Mesmo de longe você sorriu para mim. Daqueles sorrisos bobos, inocentes e mandou um beijinho. Olhei para frente e o professor explicava contas sem parar, mas mesmo me esforçando, não conseguia prestar atenção nele... Você me atraía de uma forma que não consigo explicar.
O cabelo deu uma caída sobre o olho e a perninha balançando na cadeira era a coisa mais fofa do mundo, então deu uma piscadela - aqueles olhos verdes que eu mergulho toda vez me fizeram me perder de novo! Que saco... Coloquei a mão sobre a caderneta e comecei a rabiscar para afagar a mente, mas algo me trazia de volta para você.
Palavras como "eu te amo" são lindas, mas sempre soam vagas demais na minha mente quando tento colocar em prova como eu realmente me sinto. É como se ultrapassasse termos, eu simplesmente sinto. Um olhar de cada vez, um beijo, um abraço. É simplesmente uma vontade inevitável de cuidar, de não soltar, de ser sol, de ser casa, de ser estrela, de ser cor.
Colorir sua vida, assim como eu sempre me esforcei para fazer em todos os lugares que pisei. Mas colorir de verdade! Acordar com sua companhia, te comprar sorvete, te abraçar por trás antes do café da manhã, te fazer cartas e dizer cantadas que não definem se quer um porcento de tudo aquilo que se passa na minha mente.
Quero ser sua luzinha que aquece seus dias mais frios, a estrela que te segue pelo céu, a caixa de lápis de cor mais chique que já teve. Quero ser sua e ponto, e me perder todo segundo em você assim como tenho feito e não tenho freio nenhum para parar.
Prometo de dedinho!
