Via seu nome em caixasGuardadas lá no fundo da minha menteQue fazia de tudo para evitarQuase que uma área intocável Me trazia sentimentos Que tentava nunca lembrar
Era um dia de solAs folhas de outono caiam Pelos pisos mais inconvenientes Daquela bela praça em que o sol brilhava
O sorvete escorria e você me olhavaNaquele momento senti Como se o tempo tivesse parado Meu coração se aquecia aos poucos
O dia ficou perdido em fotografiasOs olhares não se topam maisE as emoções são só lembranças De tudo aquilo que um dia já se foi
- Tardes que jamais irão voltar - ainda bem, graças a deus.
Mesmo de longe você sorriu para mim. Daqueles sorrisos bobos, inocentes e mandou um beijinho. Olhei para frente e o professor explicava contas sem parar, mas mesmo me esforçando, não conseguia prestar atenção nele... Você me atraía de uma forma que não consigo explicar. O cabelo deu uma caída sobre o olho e a perninha balançando na cadeira era a coisa mais fofa do mundo, então deu uma piscadela - aqueles olhos verdes que eu mergulho toda vez me fizeram me perder de novo! Que saco... Coloquei a mão sobre a caderneta e comecei a rabiscar para afagar a mente, mas algo me trazia de volta para você. Palavras como "eu te amo" são lindas, mas sempre soam vagas demais na minha mente quando tento colocar em prova como eu realmente me sinto. É como se ultrapassasse termos, eu simplesmente sinto. Um olhar de cada vez, um beijo, um abraço. É simplesmente uma vontade inevitável de cuidar, de não soltar, de ser sol, de ser casa, de ser estrela, de ser cor. Colorir sua vida, assim c